terça-feira, 30 de novembro de 2010

Really sorry for the lack of posts guys! I'm going crazy with so much stuff I gotta do in college, so Been having abso(fucking)lutely no time at all. Promise to be back as soon as possible.
Love,
T.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

If you are trapped between your feelings and what other people think is right, always go for whatever makes you happy.

Unless, you want everybody to be happy except you.

terça-feira, 23 de novembro de 2010

quinta-feira, 18 de novembro de 2010


"I'm afraid to grow up because sometimes it seems like things will never feel this beautiful again..."

Para você, Thá.


"Do not give up, the beginning is always the hardest."

terça-feira, 16 de novembro de 2010


Sometimes it takes a good fall to really know where you stand

HAYLEY N. WILLIAMS

sexta-feira, 12 de novembro de 2010


DO VERBO LEVAR E SUAS COREOGRAFIAS DE CALÇADA

LEVO minha menina na calçada, pelo lado de dentro, o da parede, que é o

lugar da moça no passeio público, que é o lugar que diz o status do enlace para o mais lesado dos transeuntes. do lado de fora, a bonequinha na beira do asfalto, é amizade; do outro, como na coreografia dos meus passos de fred astaire do crato , do hellcife ou das augustas: romance, namoro, amor de muito, amancebo social clube.

Levo ao cine, ao concerto de rock, ao original olinda style, à tapioca, às quiches com com alface americana ou aos três acordes arroz, feijão e bife -por favor,uma farofa de ovo e uma cerveja preta, please, sim, ela ama uma banana assada, noooosa!, traga.

Não esquecer de levar também, viu, para comprar vestidos e roupas de veraneio, q prazer nada viado aquele barulhinho da cortina dos provadoresvagabundos. levo porque levar é a grande função do bicho macho contemporâneo nesses tempos de frouxidões e covardias no atacado e no varejo.

Levo de avião ou de busão, mas sempre mantendo a classe, levo, pq o resgate do cavalheiro roots está no levar a dama na riqueza ou no pé-sujo, na cachaça ou na campanhota, no free jazz ou no bolero, levar a moça, inclusive, para conhecer as nossas contradições, talvez a mó fortuna crítica dum homem.

Levar e não esquecer dos degraus e altos e baixos da cidade, donde damos uma mão como amparo e prova inconteste do amor que sobra em todos os nossos membros... inferiores, superiores, robóticos, polvos de todos os mares trabalhando para o bem-estar, conforto e requinte da pequena.


Donde se sabe que homem é vírgula; mulher é ponto final, por Xico Sá

Sim, homem é frouxo, só usa vírgula, no máximo um ponto e virgula; jamais um ponto final.

Sim, o amor acaba, como sentenciou a mais bela das crônicas de Paulo Mendes Campos: “Numa esquina, por exemplo, num domingo de lua nova, depois de teatro e silêncio; acaba em cafés engordurados, diferentes dos parques de ouro onde começou a pulsar…”

Acaba, mas só as mulheres têm a coragem de pingar o ponto da caneta-tinteiro do amor. E pronto. Às vezes com três exclamações, como nas manchetes sangrentas de antigamente.

Sem reticências…

Mesmo, em algumas ocasiões, contra a vontade. Sábias, sabem que não faz sentido prorrogação, os pênaltis, deixar o destino decidir na morte súbita.

O homem até cria motivos a mais para que a mulher diga basta, chega, é o fim!!!

O macho pode até sair para comprar cigarro na esquina e nunca mais voltar. E sair por ai dando baforadas aflitas no king-size do abandono, no Continental sem filtro da covardia e do desamor.

Mulher se acaba, mas diz na lata, sem metáforas.

Melhor mesmo para os dois lados, é que haja o maior barraco. Um quebra-quebra miserável, celular contra a parede, controle remoto no teto, óculos na maré, acusações mútuas, o diabo-a-quatro.

O amor, se é amor, não se acaba de forma civilizada.

Nem no Crato…nem na Suécia.

Se ama de verdade, nem o mais frio dos esquimós consegue escrever o “the end” sem uma quebradeira monstruosa.

Fim de amor sem baixarias é o atestado, com reconhecimento de firma e carimbo do cartório, de que o amor ali não mais estava.

O mais frio, o mais “cool” dos ingleses estrebucha e fura o disco dos Smiths, I Am Human, sim, demasiadamente humano esse barraco sem fim.

O que não pode é sair por ai assobiando, camisa aberta, relax, chutando as tampinhas da indiferença para dentro dos bueiros das calçadas e do tempo.

O fim do amor exige uma viuvez, um luto, não pode simplesmente pular o muro do reino da Carençolândia para exilar-se, com mala e cuia, com a primeira criatura ou com o primeiro traste que aparece pela frente.

E vamos ficando por aqui, pois já derrapei na curva da auto-ajuda como uma Kombi velha na Serra do Mar… e já já descambarei, eu me conheço, para o mundo de Paulo Coelho. Vade retro.


Have you ever been in love? Horrible isn’t it? It makes you so vulnerable. It opens your chest and it opens up your heart and it means that someone can get inside you and mess you up. You build up all these defenses, you build up a whole suit of armor, so that nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life…You give them a piece of you. They didn’t ask for it. They did something dumb one day, like kiss you or smile at you, and then your life isn’t your own anymore. Love takes hostages. It gets inside you. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so simple a phrase like ‘maybe we should be just friends’ turns into a glass splinter working its way into your heart. It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind. It’s a soul-hurt, a real gets-inside-you-and-rips-you-apart pain. I hate love.

Neil Gaiman

quinta-feira, 11 de novembro de 2010


INDIVISÍVEIS

O meu primeiro amor e eu sentávamos numa pedra
Que havia num terreno baldio entre as nossas casas.
Falávamos de coisas bobas,
Isto é, que a gente achava bobas
Como qualquer troca de confidências entre crianças de cinco anos.
Crianças...
Parecia que entre um e outro nem havia ainda separação de sexos
A não ser o azul imenso dos olhos dela,
Olhos que eu não encontrava em ninguém mais,
Nem no cachorro e no gato da casa,
Que tinham apenas a mesma fidelidade sem compromisso
E a mesma animal - ou celestial - inocência,
Porque o azul dos olhos dela tornava mais azul o céu:
Não, não importava as coisas bobas que diséssemos.
Éramos um desejo de estar perto, tão perto
Que não havia ali apenas duas encantadas criaturas
Mas um único amor sentado sobre uma tosca pedra,
Enquanto a gente grande passava, caçoava, ria-se, não sabia
Que eles levariam procurando uma coisa assim por toda a sua vida...

Mário Quintana

terça-feira, 9 de novembro de 2010


“Sometimes I get so caught up in my own problems that I forget how amazing the world is.”

Wendelin Van Draanen


How it happened he did not know. But all at once something seemed to seize him and fling him at her feet. He wept and threw his arms round her knees. For the first instant she was terribly frightened and she turned pale. She jumped up and looked at him trembling. But at the same moment she understood, and a light of infinite happiness came into her eyes. She knew and had no doubt that he loved her beyond everything and that at last the moment had come…

FYODOR DOSTOEVSKY